A doutrina de Dom Willianson X A pastoral de Padre Cardozo
São Mateus, 23
24. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
Minha cabeça de engenheiro fala de novo. Lembram do artigo da Toyota? Pois bem, aqui vai outro do Engenheiro Eugênio. Faz tempo que não pratico a engenharia como atividade profissional rotineira. Mas, restou-me um pouco do bom senso da qual a engenharia faz uso constante. Explico: um engenheiro estuda muita matemática, física e química. Basicamente estes três conjuntos de regras que regem toda a criação. A partir da observação do comportamento das coisas criadas, utiliza-se de forma controlada de tais regras para obter resultados desejados. É mais ou menos... ops... é isso. Nada de mais ou menos.
Mas o assunto não é esse. Vou apenas utilizar-me de determinadas técnicas para constatar aquilo que parece óbvio, mas às vezes não é. Qual é o verdadeiro problema da desistência? Padre Cardozo, que, segundo o que disse Monsenhor Faure, semeou a discórdia no meio do então “nosso” pequeno grupo?
Vou então contar uma pequena história: 14 anos atrás, o recém-formado Engenheiro Eugênio foi contratado para trabalhar em uma grande empresa. 3000 funcionários. Grande desafio. Já naquela época cenário de crise para o ramo na qual a referida empresa atuava. A empresa era um caos. Caos que curiosamente Monsenhor Williamson estranhamente disse a Padre Cardozo:
"Querido Padre! Paciência! O caos está apenas começando! Paciência! "
De qualquer forma um engenheiro não pode conviver com o caos. Admita-o e será engolido por ele. Fiz parte de uma equipe maravilhosa e até onde nos foi permitido, controlamos o caos instalado. A empresa passou a funcionar bem melhor, com problemas habituais, que são normais em qualquer empresa. Mas o caos não existia mais. Mas qual foi o segredo?
Detecte a causa de caos, atue sobre a causa. O caos vai terminar.
Líquido e certo, assim como 2 + 2 são 4. Certeiro como a existência do inferno. Utilizamo-nos de uma técnica desenvolvida pela Toyota, (olha ela de novo) chamada “Lean Manufacturing”. Entre outras coisas fizemos aquilo que era óbvio, mas que nossa cegueira profissional não nos permitia ver. Observamos as causas do problemas. Ah, esqueci, primeiro era necessário saber aquilo que deveria ser controlado. Qual era de fato o problema? Identificado o problema, passava-se a obvervação do mesmo, levando em consideração as regras necessárias, os parâmetros determinados, os resultados esperados. Então, atuava-se na causa. E vejam, também é líquido e certo: identificar a causa é de fato uma arte. Não é fácil. Certa vez, um diretor, do alto de seu trono, foi querer enfiar a colher onde não era sua alçada. Disse categoricamente que a causa de um problema era X. A empresa então investiu 2 milhões de reais para tentar resolver o problema. O caos continuou o mesmo. Posteriormente a causa do problema foi detectada e resolveu-se o problema, com 20 mil reais, ou menos.
Mas vamos lá, sem preocupar-me muito com a técnica, vamos primeiro saber qual o problema da falida “Resistência”. Depois de identificado o problema qual a causa. Resolver o problema? Quem sou eu... Ninguém. Não tenho autoridade pra isso. Só quero trabalhar meu cérebro para não morrer atrofiado, imerso no caos preconizado por Monsenhor Willianson.
Enfim, qual o problema? Se perguntasse a alguns fiéis através de um questionário com resposta livre, penso que as respostas seriam as seguintes:
1 – A divisão provocada por Padre Cardozo na “Resistência” brasileira, ou então;
2 – Destruição das amizades provocada por Padre Cardozo;
3 – Ou ainda, o problema pastoral de Padre Cardozo;
4 – Padre Cardozo não reza pra Francisco nas missas;
5 – A condenação ao CVII feita por Padre Cardozo em suas missões, etc...
Parece-me notório: Padre Cardozo é a causa dos problemas da “Resistência” brasileira, quiçá mundial. Ora bolas, afinal de contas Padre Cardozo gratuitamente começou seu ataque a Monsenhor Williamson. Gratuitamente?
Mas espera... não, não foi gratuito. Esta foi uma reação de Padre Cardozo, CAUSADA por um outro fator. Sim, este outro fator é a CAUSA. Mas parece que é necessária a pratica na arte da qual falei logo atrás. A arte de colocar em prática o versículo 24 do capítulo 23 de São Mateus. A arte de ignorar e desprender-me daquilo que me é conveniente. Ah... quantas vezes fiz isso? Preciso melhorar muito. E como!!...
E qual a causa? Várias... Não em Padre Cardozo, mas do bispo...
Pouca firmeza no dogma da Infalibilidade;
Recomendação de Valtorta;
Milagre em missa nova;
Recomendação a uma fiel em nutrir sua fé na missa nova;
Frutos mais ou menos bons, distorcendo o Evangelho;
Desprezo as estruturas;
Declarações ambiguas;
Apoio a padres que pecam contra o sexto mandamento (pedofilia e homossexualismo);
e ainda:
Omissão dos demais bispos e padres aos erros apresentados;
Igreja conciliar “misteriosamente unida” a Esposa Imaculada de Cristo;
“Um bispo é um bispo”;
Ora bolas, tamanho disparate só pode CAUSAR uma reação à altura. Certa vez um fiel me disse: “Só estranho a demora de Padre Cardozo em reagir ao problema. Espero que não tenha nada por traz disso.” Pois bem, alguns fiéis estranharam a demora do Padre em reagir. Pontuo porque penso que é algo que os fiéis esperam dos padres e bispos: Reconhecer os erros. É Razoável imaginar que padres e bispos podem errar. Claro. Porém, quando advertidos de suas falhas, reconhecem seus erros e se, ao menos não for possível uma retratação, que pelo menos parem de insistir no erro. Será que é pedir demais?
Padre Cardozo depois de várias vezes advertido sobre os erros de Macários, abriu os olhos e se retratou perante os fiéis sobre a defesa que ele fazia a essa pessoa. Demorou, é verdade, mas fez. Graças a Deus.
No mais, quero terminar comentando a razão do título. Pois bem, qual é então o problema que a falida "Resistência" vive ou viveu? As declarações infelizes de Dom Williansom ou a "pastoral" de Padre Cardozo? Sobre esta última, como já havia dito aqui, parece-me não ser nem de perto o problema. Padre Cardozo com seu apostolado aumentou consideravelmente o número de fiéis que frequenta o Mosteiro. Ou não? Estou falando mentira? O apostolado do Padre sempre apresentou bons frutos. Então se agora o Padre levanta a voz contra as blasfêmias de um bispo, o problema é a pastoral de Padre Cardozo? Infelizmente alguns acostumados a água com açúcar modernista, se assustam. Então, por favor, voltemos a razão. Padre Cardozo chamou o bispo de herege.... Se não é formal, é pelo menos material. Ou por ventura distorcer o Evangelho é o que? Dizer que a Igreja Católica está misteriosamente unida a uma igreja apóstata é o que? Não encontro outro nome pra isso.
No mais, falando em pastoral, termino com os versículos seguintes ao versículo 24 citado no início do artigo. Belíssima Pastoral!!!!
25. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais por fora o copo e o prato e por dentro estais cheios de roubo e de intemperança.
26. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.
27. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.
28. Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
29. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos
30. e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas...
24. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
Minha cabeça de engenheiro fala de novo. Lembram do artigo da Toyota? Pois bem, aqui vai outro do Engenheiro Eugênio. Faz tempo que não pratico a engenharia como atividade profissional rotineira. Mas, restou-me um pouco do bom senso da qual a engenharia faz uso constante. Explico: um engenheiro estuda muita matemática, física e química. Basicamente estes três conjuntos de regras que regem toda a criação. A partir da observação do comportamento das coisas criadas, utiliza-se de forma controlada de tais regras para obter resultados desejados. É mais ou menos... ops... é isso. Nada de mais ou menos.
Mas o assunto não é esse. Vou apenas utilizar-me de determinadas técnicas para constatar aquilo que parece óbvio, mas às vezes não é. Qual é o verdadeiro problema da desistência? Padre Cardozo, que, segundo o que disse Monsenhor Faure, semeou a discórdia no meio do então “nosso” pequeno grupo?
Vou então contar uma pequena história: 14 anos atrás, o recém-formado Engenheiro Eugênio foi contratado para trabalhar em uma grande empresa. 3000 funcionários. Grande desafio. Já naquela época cenário de crise para o ramo na qual a referida empresa atuava. A empresa era um caos. Caos que curiosamente Monsenhor Williamson estranhamente disse a Padre Cardozo:
"Querido Padre! Paciência! O caos está apenas começando! Paciência! "
De qualquer forma um engenheiro não pode conviver com o caos. Admita-o e será engolido por ele. Fiz parte de uma equipe maravilhosa e até onde nos foi permitido, controlamos o caos instalado. A empresa passou a funcionar bem melhor, com problemas habituais, que são normais em qualquer empresa. Mas o caos não existia mais. Mas qual foi o segredo?
Detecte a causa de caos, atue sobre a causa. O caos vai terminar.
Líquido e certo, assim como 2 + 2 são 4. Certeiro como a existência do inferno. Utilizamo-nos de uma técnica desenvolvida pela Toyota, (olha ela de novo) chamada “Lean Manufacturing”. Entre outras coisas fizemos aquilo que era óbvio, mas que nossa cegueira profissional não nos permitia ver. Observamos as causas do problemas. Ah, esqueci, primeiro era necessário saber aquilo que deveria ser controlado. Qual era de fato o problema? Identificado o problema, passava-se a obvervação do mesmo, levando em consideração as regras necessárias, os parâmetros determinados, os resultados esperados. Então, atuava-se na causa. E vejam, também é líquido e certo: identificar a causa é de fato uma arte. Não é fácil. Certa vez, um diretor, do alto de seu trono, foi querer enfiar a colher onde não era sua alçada. Disse categoricamente que a causa de um problema era X. A empresa então investiu 2 milhões de reais para tentar resolver o problema. O caos continuou o mesmo. Posteriormente a causa do problema foi detectada e resolveu-se o problema, com 20 mil reais, ou menos.
Mas vamos lá, sem preocupar-me muito com a técnica, vamos primeiro saber qual o problema da falida “Resistência”. Depois de identificado o problema qual a causa. Resolver o problema? Quem sou eu... Ninguém. Não tenho autoridade pra isso. Só quero trabalhar meu cérebro para não morrer atrofiado, imerso no caos preconizado por Monsenhor Willianson.
Enfim, qual o problema? Se perguntasse a alguns fiéis através de um questionário com resposta livre, penso que as respostas seriam as seguintes:
1 – A divisão provocada por Padre Cardozo na “Resistência” brasileira, ou então;
2 – Destruição das amizades provocada por Padre Cardozo;
3 – Ou ainda, o problema pastoral de Padre Cardozo;
4 – Padre Cardozo não reza pra Francisco nas missas;
5 – A condenação ao CVII feita por Padre Cardozo em suas missões, etc...
Parece-me notório: Padre Cardozo é a causa dos problemas da “Resistência” brasileira, quiçá mundial. Ora bolas, afinal de contas Padre Cardozo gratuitamente começou seu ataque a Monsenhor Williamson. Gratuitamente?
Mas espera... não, não foi gratuito. Esta foi uma reação de Padre Cardozo, CAUSADA por um outro fator. Sim, este outro fator é a CAUSA. Mas parece que é necessária a pratica na arte da qual falei logo atrás. A arte de colocar em prática o versículo 24 do capítulo 23 de São Mateus. A arte de ignorar e desprender-me daquilo que me é conveniente. Ah... quantas vezes fiz isso? Preciso melhorar muito. E como!!...
E qual a causa? Várias... Não em Padre Cardozo, mas do bispo...
Pouca firmeza no dogma da Infalibilidade;
Recomendação de Valtorta;
Milagre em missa nova;
Recomendação a uma fiel em nutrir sua fé na missa nova;
Frutos mais ou menos bons, distorcendo o Evangelho;
Desprezo as estruturas;
Declarações ambiguas;
Apoio a padres que pecam contra o sexto mandamento (pedofilia e homossexualismo);
e ainda:
Omissão dos demais bispos e padres aos erros apresentados;
Igreja conciliar “misteriosamente unida” a Esposa Imaculada de Cristo;
“Um bispo é um bispo”;
Ora bolas, tamanho disparate só pode CAUSAR uma reação à altura. Certa vez um fiel me disse: “Só estranho a demora de Padre Cardozo em reagir ao problema. Espero que não tenha nada por traz disso.” Pois bem, alguns fiéis estranharam a demora do Padre em reagir. Pontuo porque penso que é algo que os fiéis esperam dos padres e bispos: Reconhecer os erros. É Razoável imaginar que padres e bispos podem errar. Claro. Porém, quando advertidos de suas falhas, reconhecem seus erros e se, ao menos não for possível uma retratação, que pelo menos parem de insistir no erro. Será que é pedir demais?
Padre Cardozo depois de várias vezes advertido sobre os erros de Macários, abriu os olhos e se retratou perante os fiéis sobre a defesa que ele fazia a essa pessoa. Demorou, é verdade, mas fez. Graças a Deus.
No mais, quero terminar comentando a razão do título. Pois bem, qual é então o problema que a falida "Resistência" vive ou viveu? As declarações infelizes de Dom Williansom ou a "pastoral" de Padre Cardozo? Sobre esta última, como já havia dito aqui, parece-me não ser nem de perto o problema. Padre Cardozo com seu apostolado aumentou consideravelmente o número de fiéis que frequenta o Mosteiro. Ou não? Estou falando mentira? O apostolado do Padre sempre apresentou bons frutos. Então se agora o Padre levanta a voz contra as blasfêmias de um bispo, o problema é a pastoral de Padre Cardozo? Infelizmente alguns acostumados a água com açúcar modernista, se assustam. Então, por favor, voltemos a razão. Padre Cardozo chamou o bispo de herege.... Se não é formal, é pelo menos material. Ou por ventura distorcer o Evangelho é o que? Dizer que a Igreja Católica está misteriosamente unida a uma igreja apóstata é o que? Não encontro outro nome pra isso.
No mais, falando em pastoral, termino com os versículos seguintes ao versículo 24 citado no início do artigo. Belíssima Pastoral!!!!
25. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais por fora o copo e o prato e por dentro estais cheios de roubo e de intemperança.
26. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.
27. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.
28. Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
29. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos
30. e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas...
Aff!!!
ResponderExcluirAff!!!
ExcluirRetratação? Onde? Quando? Quero ver!
ResponderExcluirSabem que esta retratação deve ser PÚBLICA!
Coam um mosquito e engolem um camelo.
Graças a Deus que Ele tudo vê!
A retratação foi pública, e se você não viu só lamento.
ExcluirE a retratação pública de Dom Williamson? Já pediu com tanto afinco?
Sabemos que ele não agrada nem a "desistência" que prefere se calar. Mas enfim...
Além disso não aceito plágio.
São Mateus, 23
24. Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
Usei o versículo bíblico primeiro, não seja mal educado(a)
Nossa Eugênio, vc está correndo atrás do próprio rabo. Mas já era previsto. Terão que constantemente, atacar os bispos,pq senão vcs não se sustentam!
ResponderExcluirNão me sustento. Engano seu... Trabaho e ganho meu salário dignamente. Além disso, o ataque se faz necessário, assim como Fellay foi atacado.
ExcluirNo mais, as missões do Padre vão muito bem.
Eugênio, qto as missões, como podemos ajudar?
ResponderExcluir